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Achados e Bebidos: 5 vinhos brancos brasileiros surpreendentes
Eu sou daqueles que toma vinho branco em qualquer época do ano. Adoro os frutados levinhos, os minerais refrescantes e de vez em quando um amadeirado para acompanhar a comida.
Compartilho por aqui alguns achados que tive o prazer de provar nos últimos tempos.
Vivalti Sauvignon Blanc
Esse ano fui conhecer a região dos vinhos de altitude de São Joaquim, conhecida pelos seus brancos. O Sauvignon Blanc é uma uva que deu muito certo por lá, segundo os próprios locais.
Adorei esse Vivalti Sauvignon Blanc. É super frutado. Mesmo quem não é de reconhecer tantos aromas como eu, consegue sentir o maracujá e frutas cítricas na primeira levada do nariz à taça. Provei ele com sushi e combinou muito bem!
Casa Marques Pereira Chardonnay
Quem me conhece sabe que eu não sou muito dos Chardonnays com muita madeira. Tomei tanto por um tempo que enjoei. E fiquei evitando esse estilo por algum tempo.
Eis que em uma degustação na Casa Marques Pereira em Monte Belo do Sul, provei o Chardonnay deles. Foi meu vinho preferido naquele dia. Fiquei intrigado e levei duas garrafas pra casa. Vai saber se não era coisa daquele dia. Tomei mais duas vezes e veio a confirmação: é um senhor vinho! Para comer com bacalhau e peixes então, nem se fala.
Aurora Riesling 2014 – Safra Única
Esses tempos estava na Vinícola Aurora para gravar as aulas do Aprenda Bebendo e terminei na loja deles me deparando com esse Riesling que eu não sabia que existia. Fiquei intrigado para tomar um Riesling Itálico de uma safra mais antiga para brancos. Levei pra casa!
Uma grande surpresa. Vinho refrescante e agradável de tomar. Deixou pra trás o meu até então
preferido da Aurora, o Chardonnay Pinto Bandeira.
Fui atrás para saber mais sobre o vinho e descobri que
ele só é vendido na loja da vinícola e que tem uma produção limitada. Ou seja, se te interessou, recomendo uma visita logo para garantir uma garrafa.
Casa Fontanari Chardonnay Bâtonnage 2018
Foi em um almoço numa tarde ensolarada no lindo jardim da Casa Vanni, nos Caminhos de Pedra, que eu provei esse belo vinho. E mais local impossível, porque ele é feito ali pertinho.
Também nesse dia foi quando aprendi que Bâtonnage é esse processo de produção que agita as leveduras para dar uma característica diferente no vinho.
Hermann Matiz Alvarinho
Dá pra dizer que esse é o meu branco favorito no Brasil hoje. Comecei tomando alvarinhos portugueses e uruguaios e me apaixonei por essa uva. Vinho fácil de beber e delicioso.
Quando provei o Matiz, achei que era português pelo estilo. Mas é feito aqui na Serra do Sudeste, no Rio Grande do Sul. Fiz alguns amigos entendidos o beberem às cegas ao lado de alvarinhos portugueses e adivinhem: todos preferiram o Matiz. Um vinhaço!
Cada vez mais fico impressionado com a qualidade dos nossos vinhos. E os brancos brasileiros mandam muito bem. Do Chardonnay ao Alvarinho, passando pelo Sauvignon Blanc, podemos encontrar aqui vinhos de qualidade internacional.
E você, tem alguma dica para me dar aí de um branco surpreendente? Manda pra gente! ;D



