Monte Belo do Sul:
que lugar tão querido! O clima é tranquilo e a paisagem é linda no município que faz parte do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha. Monte Belo guarda algumas preciosidades para quem busca uma rota turística alternativa aos locais mais visitados da região dos vinhedos.
O lema por lá é bem claro: vieni vivere la vita
e em Monte belo dá pra vivere la vita do melhor jeito que dá, com vinhos de qualidade e uma cidade que ainda guarda tantas características boas que as grandes capitais já deixaram pra trás. Para os exploradores é um prato cheio, com vinícolas excelentes e opções para todos os gostos.
Nesse roteiro vamos te apresentar uma programação pensada para um dia por lá.
Tome seu tempo e visite os lugares com calma, a cidade é pequena e dá pra conhecer muito do que ela oferece.
Manhã
Vinícola Calza
A Calza é uma vinícola familiar que desde 1995 produz espumantes pelo método tradicional e vinhos finos. Além disso, eles trabalham com a venda de barricas para os clientes que pretendem criar um vinho ao seu próprio gosto. Assim, a vinícola fica responsável pelo armazenamento e pela evolução dos vinhos. Sobre a evolução dos vinhos, vale mencionar o uso de barricas de carvalho esloveno e também o uso de leveduras naturais.
Saiba mais sobre a Vinícola Calza
Manhã
Duração sugerida:
2 horas
Faccin Vinhos
Vinhedos próprios, cultura sustentável e vinificação natural traduz só o início do que se pode esperar encontrar na Faccin. As leveduras utilizadas são extraídas da própria casca das uvas e os vinhos são produzidos sem a adição de sulfitos, sem correções alcoólicas e não são filtrados. Segundo eles mesmos, o resultado desse trabalho são "vinhos que dão alegria sem dr ressaca" - nada de errado aqui, certo? Para completar toda a visita tem um clima muito legal, onde se vê de perto um pedaço da história da produção de vinhos que é mantida tal qual foi feita pela primeira geração da família na década de 30. Para quem está sempre em busca de conhecer algo diferente no mundo do vinho, uma visita a Faccin e uma conversa com os produtores que recebem os visitantes por lá é um BAITA programa.
Almoço
Duração sugerida:
2 horas
Casa Olga
Aos que procuram restaurante com cara de casa do vó, uma dica: o Casa Olga é, realmente, a casa de uma vó chamada Olga. Tudo foi mantido com cara de casa pelas netas da dona Olga, que hoje comandam o restaurante. O cardápio traz a comida caseira dos imigrantes italianos: nhoque, ravióli, espaguete, tudo (muito bem) produzido na casa mesmo, perfeitos para acompanhar as opções de vinhos da região. Dica: para aqueles que se encantaram com as vinícolas de Monte Belo ANTES do almoço, escolha uma ddas garrafas para acompanhar o almoço, a taxa de rolha é de R$ 20,00.
Tarde
Duração sugerida:
2 horas
Vinhedos Capoani
Vale começar dizendo que quem procura vinícolas pequenas com cara de antigamente pode se frustrar ao conhecer a Capoani. Ela é o que se pode chamar de uma baita vinícola, com uma estrutura bastante elegante para receber os visitantes que buscam uma experiência onde o foco são os vinhos e espumantes produzidos por lá.
Depois de se surpreender com a estrutura, é hora de conhecer os vinhos e seguir se surpreendendo. O espumante de Moscato Giallo, o Chardonnay que passa por barrica de carvalho francês, o rosé feito com um corte de Merlot e Gamay, além de algumas opções, digamos, mais tradicionais, como Merlot, Tannat e Pinot Noir.
Tarde
Duração sugerida:
1 hora
Casa Marques Pereira
A Casa Marques Pereira começou produzindo vinhos em uma safra que trouxe sorte e bons ventos para a vinícola: 2005. O que começou como uma produção para consumo próprio acabou ganhando escala e virando um negócio, e olha, bota negócio nisso.
Anualmente a produção da Casa Marques Pereira fica em torno de 23 mil garrafas. Fora algumas uvas conhecidas como Pinot Noir e Cabernet Sauvignon, eles apostam em uvas incomuns ao terroir do Vale dos Vinhedos, como Alvarinho, Nebbiolo e Petit Verdot. E para quem se encanta com os rosés, o Pinotage Blush Rosé é um baita presente.